Cá estou eu de volta.
Reconheço que como bloggeira sou meio negligente...
Mas é que de repente a surge um dessas esquinas da vida em que a gente tem que dobrar, e ai....
só Deus sabe o que aparece pela frente.
Fechei o Montagu. Confesso que foi bem sofrido, tanto que só agora consigo falar a respeito.
Um restaurante é como um filho adolescente, daqueles bem problemáticos, tipo que dá dor de cabeça. Aí a gente manda prá longe, para fazer um intercâmbio de um ano e já no dia seguinte estamos chorando de saudades.
Fechei o Montagu. Eu sei, eu já disse.
Foi num domingo. Alguns clientes, que se tornaram nossos amigos, foram lá para um almoço de despedida.
Foi um menu degustação de improviso. Mas foi bom. Nossos amigos trouxeram vinhos copiosos e, de minha parte, me esmerei enquanto pude para dar o melhor de mim naquela derradeira refeição.
O sol já se havia posto quando sairam meus últimos clientes. Olhei o restaurante vazio, e pela minha lembrança passaram, como flashes, tantas noites de casa cheia, a adrenalina da cozinha, clientes , amigos, histórias, conversas, casos, aplausos, burburinho, o tilintar de copos, o barulho de uma louça se quebrando, a mistura de aromas, a correria dos garçons, o monta cargas subindo e descendo, o barulho das portas do bar que se abriam e fechavam sem parar...
Mas em volta só havia o silencio. Eu apaguei as luzes, dei uma última olhada, tranquei a porta e fui embora.
Reconheço que como bloggeira sou meio negligente...
Mas é que de repente a surge um dessas esquinas da vida em que a gente tem que dobrar, e ai....
só Deus sabe o que aparece pela frente.
Fechei o Montagu. Confesso que foi bem sofrido, tanto que só agora consigo falar a respeito.
Um restaurante é como um filho adolescente, daqueles bem problemáticos, tipo que dá dor de cabeça. Aí a gente manda prá longe, para fazer um intercâmbio de um ano e já no dia seguinte estamos chorando de saudades.
Fechei o Montagu. Eu sei, eu já disse.
Foi num domingo. Alguns clientes, que se tornaram nossos amigos, foram lá para um almoço de despedida.
Foi um menu degustação de improviso. Mas foi bom. Nossos amigos trouxeram vinhos copiosos e, de minha parte, me esmerei enquanto pude para dar o melhor de mim naquela derradeira refeição.
O sol já se havia posto quando sairam meus últimos clientes. Olhei o restaurante vazio, e pela minha lembrança passaram, como flashes, tantas noites de casa cheia, a adrenalina da cozinha, clientes , amigos, histórias, conversas, casos, aplausos, burburinho, o tilintar de copos, o barulho de uma louça se quebrando, a mistura de aromas, a correria dos garçons, o monta cargas subindo e descendo, o barulho das portas do bar que se abriam e fechavam sem parar...
Mas em volta só havia o silencio. Eu apaguei as luzes, dei uma última olhada, tranquei a porta e fui embora.
3 comentários:
Puxa vida.
Queria ter conhecido seu restaurante.
Pois era o melhor restaurante da Barra.
Mas as coisas são como são, o Montagu fechou e a Victoria levará consigo para onde for uma cozinha de aromas aconchegante, deliciosa.
Um restaurante muito especial, de um carinho e cuidados únicos .Isso todos que tiveram asorte de experimentar vão sempre se lembrar
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