domingo, 24 de maio de 2015

Eu quero é botar meu blog na nuvem!





Eu quero botar meu blog na nuvem

Escrever para mim é uma benção e uma maldição.
Sou erratica por natureza, e minha inspiração não obedece a disciplina alguma que lhe foi imposta.
Tentei, por varias vezes, estabelecer uma rotina de escrever, que invariavelmente resultou em angustiantes horas diante de uma tela em branco, alternada com visitas ao Face Book.
Sou acometida de "surtos literarios" que, sem qualquer aviso se abatem sobre mim. Acontecem na esteira da academia,  numa caminhada na beira da praia. ou durante  alguma conversar desinteressante, o que me faz passar por  biruta, distraída, excêntrica, ou coisa que o valha. Cá com  meus botões, acho que são detonados por alguns sentimentos como melancolia ou euforia extrema.
De repente, é como se um dique se tivesse rompido, e uma enxurrada impiedosa de palavras jorra e se derrama por todo o meu cerébro, e que por lá permanecem me assombrando, dia e noite,  até que eu as aprisione numa tela branca de computador, onde então se aquietam.
Passei um bom tempo submersa num mar de mesmices, presa num barco chamado rotina, onde, para qualquer direção que se olhasse, só havia marasmo e mediocridade.
Cá estou de volta, escrevendo como sempre com o coração acelerado, correndo atrás das minhas ideias soltas, antes que fujam de minha cabeça e voltem para o desterro do esquecimento, de onde ficarão me assombrando por não tê-las posto a salvo.
Cá estou eu, querendo botar meu blog na nuvem da internet, que flutua e que está em todas as partes, como uma divindade onisapiente, onde paira todo o conhecimento da raça humana. E por lá, junto com todas as outras ideias lá depositadas, junto com a genialidade, mediocridade,  riqueza, miséria, bondade, maldade, engenhosidade, criatividade e tudo o mais que a humanidade criou,  minhas ideias ficarão vagando pelo universo.





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