Um dos melhores programas no dia a dia é reunir pessoas amigas em torno de uma boa mesa.
Primeiro se convida os amigos. Aquele amigo que casou há pouco, outro que voltou de viagem, pessoas de quem você gosta e que são divertidas.
Depois vem a escolha do cardápio. A gente pensa nos convidados e nas eventuais preferências de cada um. Vem, então, um prazer antecipado ao se imaginar a reação das pessoas diante da comida a ser servida.
Durante as compras no mercado a descoberta de um legume ou outro ingrediente da estação maravilhoso dá uma nova idéia para o cardápio. Impossível resistir.
A escolha do vinho é outro capítulo. Tem que ser generoso e macio como um veludo.
A gente chega em casa, põe uma de nossas músicas prediletas e começa a cozinhar.
Aos primeiros aromas nossos sentidos se aguçam na expectativa de novas e deliciosas sensações. A primeira garrafa de vinho é aberta e tomamos o primeiro copo.
As pessoas chegam e sentem os perfumes que se espalham pela casa.
Ao se reunirem em torno da mesa a antecipação se sobrepõe a todas as outras sensações. A conversa animada dá lugar a um silêncio, seguido de alguns murmúrios e comentários, a medida que os pratos se esvaziam. A conversa se restabelece e é pródiga em risos.
Vem então a recompensa suprema para o cozinheiro. O sorriso de absoluta satisfação dos convidados e os pratos vazios.
Pois cozinhar é um ato de generosidade, onde você soma ingredientes, multiplica esforços, para então compartilhar o resultado com as pessoas, em torno de uma mesa.
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